Desemprego voltou a descer nos concelhos de Mafra e Torres Vedras no mês

Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de outubro de 2021 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 351 667 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2020 (-51 887 ; -12,9%) e ao mês anterior (setembro 2021) (-7 481 ; -2,1%).

Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de outubro de 2021 existiam:

1 916 desempregados no concelho de Mafra (836 homens e 1.080 mulheres) (-16 que em setembro)
2 216 desempregados no concelho de Torres Vedras (929 homens e 1.287 mulheres) (–73 que em setembro)

No concelho de Mafra

No concelho de Torres Vedras

Existem 955 inscritos há menos de um ano e 961 há mais de um ano
72 pessoas procuram o 1.º emprego enquanto 1.844 procuram um novo emprego
A faixa etária mais afetada é a dos 35-54 anos (934), seguindo-se a dos com mais de 55 anos (486), 25-34 anos (327), e por fim os com menos de 25 anos (169)
Quanto ao nível de instrução dos desempregados, a sua maioria tem o ensino secundário.

82 não têm nenhum nível de instrução
142 têm o 1.º Ciclo do ensino básico
222 têm o 2.º Ciclo do ensino básico
329 têm o 3.º Ciclo do ensino básico
765 têm o Ensino Secundário
376 têm um curso Superior

Ao longo do mês de outubro, foram colocadas 26 pessoas e 209 desempregados efetuaram a sua inscrição no centro de emprego, sendo 89 homens e 120mulheres. As novas inscrições resultaram de ex -Inativos (22), despedido (46), despediu-se (7), despedimento por mútuo acordo (5), fim trabalho não permanente (85), trabalho por conta própria (3) e outros motivos (41).

Existem 1.196 inscritos há menos de um ano e 1.020 há mais de um ano
185 pessoas procuram o 1.º emprego enquanto 2.031 procuram um novo emprego
A faixa etária mais afetada é a dos 35-54 anos (954) seguindo-se a dos mais de 55 anos (531), a dos 25-34 anos (437) e por fim os com menos de 25 anos (294)
Quanto ao nível de instrução dos desempregados, a sua maioria tem o ensino secundário.

134 não tem nenhum nível de instrução
243 têm o 1.º Ciclo do ensino básico
280 têm o 2.º Ciclo do ensino básico
442 têm o 3.º Ciclo do ensino básico
743 têm o Ensino Secundário
374 têm um curso Superior

Ao longo do mês de outubro, foram colocadas 88 pessoas e 303 desempregados efetuaram a sua inscrição no centro de emprego, sendo 128 homens e 175 mulheres. As novas inscrições resultaram de ex -Inativos (41), despedido (36), despediu-se (9), despedimento por mútuo acordo (10), fim trabalho não permanente (148), trabalho por conta própria (8) e outros motivos (51).

Regressando ao nível nacional e centrando-nos apenas em Portugal Continental, no final do mês de outubro estavam registados 351 667 desempregados, sendo:

43% do sexo masculino e 57% do sexo feminino
39 605 (11,3%) têm menos de 25 anos e os restantes 312 062 (88,7%) têm idade acima dos 25 anos
9,9% (34 952) procuram o primeiro emprego enquanto 90,1% (316 715) procuram um novo emprego.

No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 110.114
União de facto: 25.267
Solteiros: 144.492
Divorciados: 41.599
Viúvos: 5.762
Outros: 2.511

Em 7,9% (10 664) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.

Ao longo do mês de outubro de 2021 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 7 617 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(27,3%).

No final do mês de outubro, 73% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,9% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,1% dos desempregados.

Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 30,2%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,1%.

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