Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de março de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 326 251 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-106 600 ; -24,6%) e ao mês anterior (fevereiro 2022) (-18 013 ; -5,2%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de março de 2022 existiam:
- 1 586 desempregados no concelho de Mafra (710 homens e 876 mulheres) (– 118 que em fevereiro)
- 1 938 desempregados no concelho de Torres Vedras (843 homens e 1 095 mulheres) (-48 que em fevereiro)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de março estavam registados 326 251 desempregados, sendo:
- 43,8% do sexo masculino e 56,2% do sexo feminino
- 34 648 (10,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 291 603 (89,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,5% (30 957) procuram o primeiro emprego enquanto 90,5% (295 294) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 101 162
União de facto: 24 263
Solteiros: 133 390
Divorciados: 39 058
Viúvos: 5 603
Outros: 2 326
5 626 do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de março de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 7 757 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(29,3%), seguindo-se os “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (23,2%).
No final do mês de março, 73,0% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,4% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,8% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 30,9%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,3%.