Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de janeiro de 2023 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 322 086 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2022 (-33 782 ; -9,5%) e superior ao mês anterior (dezembro 2022) (+15 081 ; +4,9%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de janeiro de 2023 existiam:
- 1 713 desempregados no concelho de Mafra (725 homens e 988 mulheres) (+101 que em dezembro)
- 2 133 desempregados no concelho de Torres Vedras (942 homens e 1 191 mulheres) (+98 que em dezembro)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de janeiro estavam registados 322 086 desempregados, sendo:
- 44,2% do sexo masculino e 55,8% do sexo feminino
- 35 397 (11%) têm menos de 25 anos e os restantes 286 689 (89%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,4% (30 186) procuram o primeiro emprego, enquanto 90,6% (291 900) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, foi o seguinte:
Casados: 101 227
União de facto: 24 837
Solteiros: 134 417
Divorciados: 38 184
Viúvos: 5 483
Outros: 2 223
10 074 (8%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de janeiro de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 7 231 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados” (32,1%), seguindo-se os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” (14,6%).
No final do mês de janeiro, 73,1% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,3% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 5% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 31,3%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,5%.