Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de dezembro de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 307 005 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-40 954 ; -11,8%) e superior ao mês anterior (novembro 2022) (+10 282 ; +3,5%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de dezembro de 2022 existiam:
- 1 612 desempregados no concelho de Mafra (683 homens e 929 mulheres) (+40 que em outubro)
- 2 035 desempregados no concelho de Torres Vedras (895 homens e 1 140 mulheres) (+54 que em outubro)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de dezembro estavam registados 307 005 desempregados, sendo:
- 44,4% do sexo masculino e 55,6% do sexo feminino
- 32 426 (10,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 274 579 (89,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,4% (28 935) procuram o primeiro emprego, enquanto 90,6% (278 070) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, foi o seguinte:
Casados: 98 308
União de facto: 23 728
Solteiros: 125 139
Divorciados: 36 791
Viúvos: 5 267
Outros: 2 120
9.758 (8%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de dezembro de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 5 238 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores”(21,2%), seguindo-se os “trabalhadores não qualificados” (20,7%).
No final do mês de dezembro, 72,8% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,4% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 5,2% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 31,2%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,5%.