Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de julho de 2021 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 368 704 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2020 (-38 598 ; -9,5%) e ao mês anterior (junho 2021) (-9 168 ; -2,4%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de julho de 2021 existiam:
- 1 995 desempregados no concelho de Mafra (865 homens e 1 130 mulheres) (+52 que em junho)
- 2 341 desempregados no concelho de Torres Vedras (955 homens e 1 386 mulheres) (–38 que em junho)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos apenas em Portugal Continental, no final do mês de julho estavam registados 343 561 desempregados, sendo:
- 42,5% do sexo masculino e 57,5% do sexo feminino
- 35 365 (10,3%) têm menos de 25 anos e os restantes 308 196 (89,7%) têm idade acima dos 25 anos
- 8,7% (30 032) procuram o primeiro emprego enquanto 91,3% (313 529) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 115.760
União de facto: 26.627
Solteiros: 148.783
Divorciados: 43.537
Viúvos: 6.132
Outros: 2.722
Em 8,1% (11 492) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de julho de 2021 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 7 259 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(32%).
No final do mês de julho, 73,4% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,8% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 30,5%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,1%.