Desemprego reduz-se em Mafra e aumenta em Torres Vedras
Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de setembro de 2023 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 300 113 desempregados. Este número é superior ao verificado no mesmo mês de 2022 (+12 873; +4,5%) e superior ao mês anterior (agosto 2023) (+4 752;+1,6%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de setembro de 2023 existiam:
- 1 576 desempregados no concelho de Mafra (647 homens e 929 mulheres) (– 107 que no mês anterior)
- 2 148 desempregados no concelho de Torres Vedras (917 homens e 1 231 mulheres) (+85 que no mês anterior)
| No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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125 não tem nenhum nível de instrução
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Regressando ao nível nacional, no final do mês de setembro estavam registados 300 113 desempregados, sendo:
- 42,5% do sexo masculino e 57,5% do sexo feminino
- 33 469 (11,2%) têm menos de 25 anos e os restantes266 644 (88,8%) têm idade acima dos 25 anos
- 10,5% (31 381) procuram o primeiro emprego, enquanto 89,5% (268 732) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, era o seguinte:
Casados: 95 370
União de facto: 24 397
Solteiros: 125 725
Divorciados: 35 455
Viúvos: 4 997
Outros: 1 974
9 444 (7,9%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de setembro de 2023 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego) em Portugal Continental: 9 716 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados” (46,6%), seguindo-se os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” (15,5%).
No final do mês de setembro, 72,9% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 20,1% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,3% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 32,5%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,2%.
