Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de fevereiro de 2021 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 431 843 desempregados. Este número é superior ao verificado no mesmo mês de 2020 (+116 281 ; +36,8%) e ao mês anterior (janeiro 2021) (+7 484 ; +1,8%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de fevereiro de 2021 existiam:
- 2 396 desempregados no concelho de Mafra (1 048 homens e 1 348 mulheres)
- 2 624 desempregados no concelho de Torres Vedras (1 110 homens e 1 514 mulheres)
Em relação a janeiro de 2021, a variação do número de desempregados nos dois concelhos foi a seguinte:
- mais 13 desempregados no concelho de Mafra
- mais 79 desempregados no concelho de Torres Vedras
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos apenas em Portugal Continental, no final do mês de fevereiro estavam registados 404 456 desempregados, sendo:
- 44% do sexo masculino e 56% do sexo feminino
- 46 751 (11,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 357 705 (88,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 7,8% (31 702) procuram o primeiro emprego enquanto 92,2% (372 754) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês por estado civil foi o seguinte:
Casados: 133.051
União de facto: 29.894
Solteiros: 182.111
Divorciados: 49.529
Viúvos: 6.807
Outros: 3.064
Em 8,5% (13 798) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de fevereiro de 2021 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 4 637 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(37,2%).
No final do mês de fevereiro, 73,3% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,6% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,3% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 29,1%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,1%.