Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de maio de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 296 394 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-105 789 ; -26,3%) e ao mês anterior (abril 2022) (-18 041 ; -5,7%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de maio de 2022 existiam:
- 1 596 desempregados no concelho de Mafra (633 homens e 963 mulheres) (-12 que em março)
- 1 886 desempregados no concelho de Torres Vedras (793 homens e 1 093 mulheres) (-49 que em fevereiro)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de maio estavam registados 296 394 desempregados, sendo:
- 43,5% do sexo masculino e 56,5% do sexo feminino
- 29 652 (10%) têm menos de 25 anos e os restantes 266 742 (90%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,6% (28 552) procuram o primeiro emprego enquanto 90,4% (267 842) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 93 045
União de facto: 22 684
Solteiros: 118 990
Divorciados: 36 370
Viúvos: 5 250
Outros: 2 153
9 548 (8,3%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de maio de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 8 860 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(30%), seguindo-se os “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (18,7%).
No final do mês de maio, 72,8% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 20% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,5% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 31,5%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,5%.