Desemprego – junho de 2022 | Mantém-se no concelho de Mafra e diminui no concelho de Torres Vedras

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Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de junho de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 282 453 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-95 419 ; -25,3%) e ao mês anterior (maio 2022) ((-13 941 ; -4,7%).

Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de junho de 2022 existiam:

  • 1 596 desempregados no concelho de Mafra (638 homens e 958 mulheres) (= a maio)
  • 1 775 desempregados no concelho de Torres Vedras (756 homens e 1 019 mulheres) (-111 que em maio)
No concelho de Mafra No concelho de Torres Vedras
  • Existem 887 inscritos há menos de um ano e 709 há mais de um ano
  • 67 pessoas procuram o 1.º emprego enquanto 1 529 procuram um novo emprego
  • A faixa etária mais afetada é a dos 35-54 anos (752), seguindo-se a dos com mais de 55 anos (431), 25-34 anos (276), e por fim os com menos de 25 anos (137)
  • Quanto ao nível de instrução dos desempregados, a sua maioria tem o ensino secundário.

    65 não têm nenhum nível de instrução

    118 têm o 1.º Ciclo do ensino básico
    195 têm o 2.º Ciclo do ensino básico
    284 têm o 3.º Ciclo do ensino básico
    640 têm o Ensino Secundário
    294 têm um curso Superior

 

  • Ao longo do mês de junho, foram colocadas 48 pessoas e 209 desempregados efetuaram a sua inscrição no centro de emprego, sendo 73 homens e 136 mulheres. As novas inscrições resultaram de ex -Inativos (18), despedido (47), despediu-se (4), despedimento por mútuo acordo (5), fim trabalho não permanente (85), trabalho por conta própria (3) e outros motivos (47).
  • Existem 1 004 inscritos há menos de um ano e 771 há mais de um ano
  • 120 pessoas procuram o 1.º emprego enquanto 1 655 procuram um novo emprego
  • A faixa etária mais afetada é a dos 35-54 anos (786) seguindo-se a dos mais de 55 anos (428), a dos 25-34 anos (363) e por fim os com menos de 25 anos (198)
  • Quanto ao nível de instrução dos desempregados, a sua maioria tem o ensino secundário.

    114 não tem nenhum nível de instrução

    176 têm o 1.º Ciclo do ensino básico
    222 têm o 2.º Ciclo do ensino básico
    388 têm o 3.º Ciclo do ensino básico
    660 têm o Ensino Secundário
    215 têm um curso Superior

 

  • Ao longo do mês de junho, foram colocadas 84 pessoas e 184 desempregados efetuaram a sua inscrição no centro de emprego, sendo 81 homens e 103 mulheres. As novas inscrições resultaram de ex -Inativos (15), despedido (24), despediu-se (19), despedimento por mútuo acordo (7), fim trabalho não permanente (85), trabalho por conta própria (5) e outros motivos (29).

Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de junho estavam registados 282 453 desempregados, sendo:

  • 43,3% do sexo masculino e 56,7% do sexo feminino
  • 27 770 (9,8%) têm menos de 25 anos e os restantes 254 683 (90,2%) têm idade acima dos 25 anos
  • 9,7% (27 315) procuram o primeiro emprego enquanto 90,3% (255 138) procuram um novo emprego.


No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:

Casados: 89 520
União de facto: 21 961
Solteiros: 112 174
Divorciados: 34 806
Viúvos: 5 065
Outros: 2 045

9 068 (8,1%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.

 

Ao longo do mês de junho de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 7 385 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(29,6%), seguindo-se os “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (19,8%).

No final do mês de junho, 72,7% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 20% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,5% dos desempregados.

Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 31,6%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,6%.

 

 

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