Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de junho de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 282 453 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-95 419 ; -25,3%) e ao mês anterior (maio 2022) ((-13 941 ; -4,7%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de junho de 2022 existiam:
- 1 596 desempregados no concelho de Mafra (638 homens e 958 mulheres) (= a maio)
- 1 775 desempregados no concelho de Torres Vedras (756 homens e 1 019 mulheres) (-111 que em maio)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de junho estavam registados 282 453 desempregados, sendo:
- 43,3% do sexo masculino e 56,7% do sexo feminino
- 27 770 (9,8%) têm menos de 25 anos e os restantes 254 683 (90,2%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,7% (27 315) procuram o primeiro emprego enquanto 90,3% (255 138) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 89 520
União de facto: 21 961
Solteiros: 112 174
Divorciados: 34 806
Viúvos: 5 065
Outros: 2 045
9 068 (8,1%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de junho de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 7 385 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(29,6%), seguindo-se os “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (19,8%).
No final do mês de junho, 72,7% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 20% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,5% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 31,6%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,6%.