Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de maio de 2021 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 402 183 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2020 (-6 751 ; -1,7%) e ao mês anterior (maio 2021) (-21 705 ; -5,1%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de maio de 2021 existiam:
- 2 122 desempregados no concelho de Mafra (923 homens e 1 199 mulheres) (-111 que em maio)
- 2 510 desempregados no concelho de Torres Vedras (1 049 homens e 1 461 mulheres) (–97 que em maio)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos apenas em Portugal Continental, no final do mês de maio estavam registados 375 429 desempregados, sendo:
- 43,5% do sexo masculino e 56,5% do sexo feminino
- 41 306 (11%) têm menos de 25 anos e os restantes 334 123 (89%) têm idade acima dos 25 anos
- 8,2% (30 732) procuram o primeiro emprego enquanto 91,8% (344 697) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 122.650
União de facto: 28.380
Solteiros: 167.786
Divorciados: 47.133
Viúvos: 6.487
Outros: 2.993
Em 8,5% (12 874) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de maio de 2021 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 9 840 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(28,4%).
No final do mês de maio, 73,7% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,7% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 3,9% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 29,9%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6%.
Isso é bom, as pessoas devem compreender que temos de trabalhar, mesmo assim temos muitas pessoas em casa a receber um rendimento mínimo sem fazer nada. O centro de emprego (iefp) deve fazer cursos para motivar os jovens que não têm trabalho nos centros da sua localidade. Esta é a forma de construir um país.