Desemprego diminui nos concelhos de Mafra e Torres Vedras no mês de fevereiro de 2024
Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de fevereiro de 2024 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 331 008 desempregados. Este número é superior ao verificado no mesmo mês de 2023 ((+15 363; +4,9%) mas inferior ao mês anterior (janeiro 2024) (-4 045; -1,2%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de fevereiro de 2024 existiam:
- 1 482 desempregados no concelho de Mafra (635 homens e 847 mulheres) (-31 que no mês anterior)
- 2 124 desempregados no concelho de Torres Vedras (955 homens e 1 169 mulheres) (-25 que no mês anterior)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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101 não tem nenhum nível de instrução
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Regressando ao nível nacional, no final do mês de fevereiro estavam registados 331 008 desempregados, sendo:
- 44,4% do sexo masculino e 55,6% do sexo feminino
- 38 323 (11,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 292 685 (88,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,3% (30 942) procuram o primeiro emprego, enquanto 90,7% (300 066) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, era o seguinte:
Casados: 100 799
União de facto: 26 221
Solteiros: 146 835
Divorciados: 37 369
Viúvos: 5 234
Outros: 2 024
Do total de desempregados casados ou em união de facto, em 10 138 (8%) das situações, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de fevereiro de 2024 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego) em Portugal Continental: 6 506 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados” (34,5%), seguindo-se os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” (16,5%).
No final do mês de fevereiro, 73,2% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,3% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 5% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 33%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,1%.