Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de setembro de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 287 240 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-71 908 ; -20,0%) e ao mês anterior (agosto 2022) (+4 393 ; +1,6%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de setembro de 2022 existiam:
- 1 589 desempregados no concelho de Mafra (654 homens e 935 mulheres) (-77 que em agosto)
- 1 922 desempregados no concelho de Torres Vedras (792 homens e 1.130 mulheres) (+82 que em agosto)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de setembro estavam registados 287 240 desempregados, sendo:
- 42,3% do sexo masculino e 57,7% do sexo feminino
- 31 171 (10,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 256 069 (89,1%) têm idade acima dos 25 anos
- 10,5% (30 133) procuram o primeiro emprego, enquanto 89,5% (257 107) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, foi o seguinte:
Casados: 92 794
União de facto: 22 400
Solteiros: 114 771
Divorciados: 34 399
Viúvos: 5 046
Outros: 2 028
9 004 (7,8%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de setembro de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 8 736 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(42,3%), seguindo-se os “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (15,2%).
No final do mês de setembro, 72,8% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,8% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,5% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 31%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,4%.