Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de junho de 2023 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 277 742 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2022 (-4 711; -1,7%) e inferior ao mês anterior (maio 2023) (-8 113; -2,8%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de junho de 2023 existiam:
- 1 518 desempregados no concelho de Mafra (616 homens e 902 mulheres) (-25 que no mês anterior)
- 2 049 desempregados no concelho de Torres Vedras (875 homens e 1 174 mulheres) (-52 que no mês anterior)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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87 não tem nenhum nível de instrução
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de junho estavam registados 277 742 desempregados, sendo:
- 43,5 % do sexo masculino e 56,5 % do sexo feminino
- 27 689 (10%) têm menos de 25 anos e os restantes 250 053 (90%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,6% (26 539) procuram o primeiro emprego, enquanto 90,4% (251 203) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, foi o seguinte:
Casados: 88 267
União de facto: 22 943
Solteiros: 113 221
Divorciados: 33 618
Viúvos: 4 837
Outros: 1 946
8 890 (8,0%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de junho de 2023 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 7 363 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados” (32%), seguindo-se os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” (21,7%).
No final do mês de junho, 72,7% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 20,1% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,6% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 32,8%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,5%.