Segundo dados revelados hoje pelo IEFP, registaram-se durante o mês de março 52 999 desempregados inscritos nos Serviços de Emprego de todo o País.
A região mais afetada foi o Norte, onde se registaram 18 576 pessoas seguindo-se Lisboa Vale do Tejo com 17 479, o Centro com 7 572, o Algarve com 4 426 e o Alentejo com 3 379. As regiões autónomas dos Açores e da Madeira registaram 815 e 752 novas inscrições respetivamente.
No final do mês de março de 2020, estavam registados nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 343 761 desempregados, um número superior ao verificado no mesmo mês de 2019 (+9 985;+3,0%) e superior também em relação ao mês anterior (+28 199; +8,9%).
Centrando-nos apenas em Portugal Continental, no final do mês de março estavam registados 321 164 desempregados, sendo:
- 44,1% do sexo masculino e 55,9% do sexo feminino
- 33 202 (10,3%) têm menos de 25 anos e os restantes 287 962 (89,7%) têm idade acima dos 25 anos
- 8,4% (26 986) procuram o primeiro emprego enquanto que 91,6% (294 178) procuram um novo emprego.
Quanto ao nível de instrução dos desempregados, a sua maioria tem o ensino secundário.
22 346 (7,0%) – nenhum nível de instrução
50 126 (15,6%) – Básico – 1º Ciclo
47 092 (14,7%) – Básico – 2º Ciclo
65 225 (20,3%) – Básico – 3º Ciclo
94 134 (29,3%) – Secundário
42 241 (13,2%) – Superior
Desempregados registados no fim do mês por estado civil:
Casado: 115 101
União de facto: 26 271
Solteiro 130 154
Divorciado 40 949
Viúvo 6 012
Outro 2 677
Em 8,3% do total de desempregados casados ou em união de facto, o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
No final do mês de março, 71,3% dos desempregados em Portugal continental, perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 22,6% no sector secundário (Indústria, energia e água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,9% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com (27,7%) e no setor da Indústria, energia e água e construção, foi a construção a mais atingida com (7,3%).