Desemprego aumenta nos concelhos de Mafra e Torres Vedras no mês de janeiro de 2024
Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de janeiro de 2024 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 335 053 desempregados. Este número é superior ao verificado no mesmo mês de 2023 (+12 967; +4,0%) e superior ao mês anterior (dezembro 2023) (+17 394;+5,5%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de janeiro de 2024 existiam:
- 1 513 desempregados no concelho de Mafra (657 homens e 856 mulheres) (+111 que no mês anterior)
- 2 149 desempregados no concelho de Torres Vedras (956 homens e 1 193 mulheres) (+153 que no mês anterior)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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99 não tem nenhum nível de instrução
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Regressando ao nível nacional, no final do mês de janeiro estavam registados 335 053 desempregados, sendo:
- 44,5% do sexo masculino e 55,5% do sexo feminino
- 37 444 (11,2%) têm menos de 25 anos e os restantes 297 609 (88,8%) têm idade acima dos 25 anos
- 9% (297 609) procuram o primeiro emprego, enquanto 91% (304 807) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, era o seguinte:
Casados: 103 370
União de facto: 26 484
Solteiros: 147 026
Divorciados: 38 264
Viúvos: 5 310
Outros: 2 053
10 534 (8,1%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de janeiro de 2024 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego) em Portugal Continental: 7 382 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados” (32,3%), seguindo-se os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” (13,7%).
No final do mês de janeiro, 73,2% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,3% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 5% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 32,7%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,1%.