Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de novembro de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 296 723 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 ((-49 161 ; -14,2%)) e superior ao mês anterior (outubro 2022) (+7 598 ; +2,6%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de novembro de 2022 existiam:
- 1 572 desempregados no concelho de Mafra (653 homens e 919 mulheres) (+12 que em outubro)
- 1 981 desempregados no concelho de Torres Vedras (872 homens e 1 109 mulheres) (+45 que em outubro)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de novembro estavam registados 296 723 desempregados, sendo:
- 43,7% do sexo masculino e 56,3% do sexo feminino
- 32 966 (11,1%) têm menos de 25 anos e os restantes 263 757 (88,9%) têm idade acima dos 25 anos
- 10,1% (29 829) procuram o primeiro emprego, enquanto 89,9% (266 894) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, foi o seguinte:
Casados: 94 532
União de facto: 22 945
Solteiros: 121 225
Divorciados: 35 203
Viúvos: 5 113
Outros: 2 045
9 440 (8%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de novembro de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 6 050 desempregados, a sua maioria na qualidade de “-trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores”(20,6%), seguindo-se os “trabalhadores não qualificados” (20,4%).
No final do mês de novembro, 72,9% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,4% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,9% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 30,9%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,3%.