Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de julho de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 277 466 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-91 238 ; -24,7%) e ao mês anterior (junho 2022) (-4 987 ; -1,8%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de julho de 2022 existiam:
- 1 605 desempregados no concelho de Mafra (649 homens e 956 mulheres) (+9 que em junho)
- 1 819 desempregados no concelho de Torres Vedras (763 homens e 1 056 mulheres) (+44 que em junho)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de julho estavam registados 277 466 desempregados, sendo:
- 42,7% do sexo masculino e 57,3% do sexo feminino
- 26 670 (9,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 250 796 (90,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,7% (26 851) procuram o primeiro emprego enquanto 90,3% (250 615) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 89 664
União de facto: 22 155
Solteiros: 108 091
Divorciados: 34 265
Viúvos: 5 152
Outros: 1 991
9 006 (8,1%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de julho de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 6 230 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(26,7%), seguindo-se os “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (20,6%).
No final do mês de julho, 72,8% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,9% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,6% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 31,5%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,5%.