Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de abril de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 314 435 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-109 453 ; -25,8%) e ao mês anterior (março 2022) (-11 816 ; -3,6%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de abril de 2022 existiam:
- 1 608 desempregados no concelho de Mafra (673 homens e 935 mulheres) (+22 que em março)
- 1 935 desempregados no concelho de Torres Vedras (819 homens e 1 116 mulheres) (-3 que em fevereiro)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de abril estavam registados 314 435 desempregados, sendo:
- 43,6% do sexo masculino e 56,4% do sexo feminino
- 32 433 (10,3%) têm menos de 25 anos e os restantes 282 002 (89,7%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,5% (30 028) procuram o primeiro emprego enquanto 90,5% (284 407) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 98 214
União de facto: 23 676
Solteiros: 127 135
Divorciados: 38 285
Viúvos: 5 430
Outros: 2 281
9 948 (8,2%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de abril de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 8 632 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(29,0%), seguindo-se os “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (26,6%).
No final do mês de abril, 72,9% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,7% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,7% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 31,3%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,4%.