Contas de 2019 da Tapada de Mafra com saldo negativo

No dia 7 de dezembro reuniu a Assembleia Geral da Tapada Nacional de Mafra (TNM). A TNM é uma cooperativa que integra várias entidades, desde o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas à Câmara Municipal de Mafra, passando pelo Clube Português de Monteiros, pela Direção Geral do Tesouro e Finanças e pela Federação dos Arqueiros e Besteiros de Portugal, entre outras entidades, sendo que a maioria do capital (51%) é assumido pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, IP, sugerindo a existência de um robusto programa de investigação cientifica com base na Tapada, algo que, manifestamente, não acontece.

Na referida Assembleia Geral foram aprovadas as contas de 2019, relativas à direção ainda presidida pela anterior diretora da TNM, a controversa Paula Simões.

Facto relevante deste período, a inscrição do Real Edifício de Mafra (incluindo a Tapada) no Património Cultural Mundial da UNESCO.

O relatório que acompanha as contas de 2019 refere que se procedeu “à elaboração de um conjunto de manuais e de regulamentos e à alteração do modo interno de gestão, tendo sido ainda concluído o manual de controlo interno”.

No final de 2019, os recursos humanos da TNM distribuíam-se do modo representado na imagem da esquerda.

O relatório refere investimentos ao nível do software contabilístico, das tecnologias da informação e das comunicações.

No que diz respeito à requalificação, o Salão D. Carlos foi equipado com material multimédia, procedeu-se a reparações no Salão Nobre, requalificou-se a Sala de Bilhar e Mezanino. Também os caminhos principais foram recuperados.

A nível da gestão florestal, o relatório refere-se à vontade de requalificar a floresta e a sua resiliência face a fogos florestais, a adoção de um Plano de Fogo Controlado e a um conjunto de ações destinadas à prevenção, vigilância e defesa do património florestal da tapada.

Foi ainda adquirido um veículo elétrico destinado à visitação, foram efetuadas visitas guiadas dedicadas à fruição e à educação ambiental

Voltando aos aspetos financeiros, a TNM apresentou em 2019 um saldo negativo de 10.650, 13 € e uma situação líquida positiva de 579.308, 34 €.

 

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