Conheça os valores do Poder de Compra Concelhio (Mafra, Torres Vedras e Sintra)

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Conheça os valores do Poder de Compra Concelhio (Mafra, Torres Vedras e Sintra)

 

O INE revelou hoje o seu “Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2017(1) que tem por objetivo “prestar informação ao nível do município que traduza o poder de compra manifestado nestes espaços geográficos”.

O estudo revela que em 2017, em 32 dos 308 municípios portugueses, o poder de compra per capita era superior à média nacional. Destes 32 municípios 8 localizam-se na área metropolitana de Lisboa (nenhum deles sendo Mafra, Torres Vedras ou Sintra) e 6 na área metropolitana do Porto.

O Indicador per Capita (IpC) do poder de compra pretende traduzir o poder de compra manifestado, per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional (Portugal = 100). (recorrendo ao coeficiente de variação do Rendimento Bruto declarado para efeitos de IRS per capita).

 

Notas

O Indicador per Capita (IpC) do poder de compra, que decorre do fator com maior poder explicativo extraído da análise fatorial que explica, após rotação, 46,3% da variância total das variáveis de base. Nesta edição, recorreu-se ao coeficiente de variação do Rendimento bruto declarado para efeitos de IRS per capita para a construção final deste indicador, que é apresentado tendo por referência o valor nacional (Portugal = 100);

A Percentagem de Poder de Compra (PPC), que é um indicador derivado do primeiro fator com maior poder explicativo extraído da análise fatorial – o IpC – e reflete o peso do poder de compra manifestado regularmente em cada município ou região no total do país (para o qual a PPC assume o valor de 100%). Com este indicador, pretende-se avaliar a concentração do poder de compra nos diferentes territórios, tendo em consideração que as áreas de maior ou menor poder de compra no território nacional dependem, não só da distribuição do poder de compra per capita pelo país, mas também da distribuição espacial da população residente. Em síntese, o indicador PPC não resulta diretamente da análise fatorial, mas é derivado do IpC e do peso demográfico de cada unidade territorial no todo nacional;

O Fator Dinamismo Relativo (FDR), que corresponde ao segundo fator com maior poder explicativo extraído da análise fatorial, explicando, após rotação, 26,1% da variância total das variáveis de base. O objetivo da construção do FDR consiste em isentar o indicador principal, o IpC, do efeito do poder de compra manifestado irregularmente (essencialmente, pelos turistas), pelo que os dois fatores devem captar influências distintas entre si. Importa, neste sentido, sublinhar que um valor baixo de FDR em determinada unidade territorial não significa que a atividade turística seja pouco relevante neste território mas apenas que fica esbatida face ao elevado poder de compra aí manifestado. O FDR é apresentado como variável estandardizada (com média igual a 0 e desvio-padrão igual a 1), adotando-se como unidade de medida para efeitos de análise o desvio-padrão da respetiva distribuição municipal.

(1)  O Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio (EPCC) é um estudo estatístico, de periodicidade bienal e cujo âmbito geográfico é o país. A unidade estatística observada é o município.

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