Cinco reclusos “extremamente perigosos” fugiram da prisão de Vale de Judeus
Esta manhã, por volta das 10h00 foi dado o alerta para a fuga de cinco presos da prisão de Vale de Judeus, em Alcoentre, no distrito de Lisboa.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais revelou que a evasão se deu com “ajuda externa através do lançamento de uma escada que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior”.
Quatro dos cinco fugitivos tinham medidas especiais de segurança, apenas saiam ao exterior acompanhados de um grupo de intervenção e segurança prisional.
Os presos aproveitaram a hora de visita para levar a cabo a fuga.
Os homens saltaram dois muros, um deles com 6 metros de altura, que só conseguiram escalar com a ajuda de uma corda lançada do exterior, sendo que no exterior fora colocada uma escada que lhes permitiu a fuga. No exterior estaria ainda um carro à sua espera.
Quem são os 5 fugitivos?
São dois portugueses e três estrangeiros, com idades entre os 34 e os 63 anos, que de acordo com o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, “são extremamente perigosos”.
Fernando Ferreira, 61 anos
Condenado a 25 anos de prisão pelos crimes de tráfico de estupefacientes, associação criminosa, furto, roubo e rapto.
Fábio Loureiro, 33 anos
Condenado a 25 anos de prisão pelos crimes de tráfico de menor quantidade, associação criminosa, extorsão, branqueamento de capitais, injuria, furto qualificado, resistência e coação sobre funcionário e condução sem habilitação legal.
Shergili Farjiani, 40 anos
Natural da Geórgia e foi condenado a 7 anos de prisão pelos crimes de furto, violência depois da subtração e falsificação de documentos.
Mark Cameron Roscaleer, 39 anos
Natural do Reino Unido e foi condenado a nove anos de prisão pelos crimes de sequestro e roubo.
Rodolfo Lohrmann, 59 anos
Condenado a 18 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de associação criminosa, furto, roubo, falsas declarações e branqueamento de capitais.
Foi um dos mais procurados da Argentina e já teria fugido de uma prisão na Bulgária. Esteve 14 anos fugido antes de ser capturado em Portugal.
O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional deixa o aviso, caso encontre um deste homens, deve “Alertar as forças de segurança e não interferir com eles. Deixá-los”. No entanto, as autoridades creem que estes homens terão já abandonado o país.
[Imagem: Sindicato Nacional Corpo da Guarda Prisional ]