Chaminés do Palácio Nacional de Sintra encontram-se em restauro
Esta semana a Parques de Sintra (PS) anunciou que está em curso o projeto de conservação e restauro das monumentais e icónicas chaminés do Palácio Nacional de Sintra.
Depois de “identificada a necessidade de intervir no revestimento das chaminés, que apresentam colonização biológica e zonas pontuais de descascamento, fissuração e destaque da argamassa de reboco” a PS decidiu avançar com o projeto de conservação e restauro.
A intervenção, que “abrange todos os paramentos da ala norte do Palácio”, consiste em “reparações pontuais de argamassas de reboco e posterior caiação, com o objetivo de repor a homogeneidade cromática do revestimento exterior, salvaguardando a sua integridade”.
Esta intervenção representa um investimento de 130 mil euros e prevê-se que esteja concluída até ao final do primeiro semestre de 2024.
As icónicas chaminés do Palácio Nacional de Sintra têm 33 metros de altura, o que as tornou num símbolo da vila de Sintra, foram erguidas no século XV, durante o reinado de D. João I, para servir todo o Paço.
O Palácio Nacional de Sintra é o único sobrevivente dos palácios medievais portugueses. Testemunha privilegiada de alguns dos mais importantes episódios da história de Portugal, foi habitado durante quase oito séculos por monarcas portugueses e pela corte, que apreciavam a abundância de caça na região e que aqui se refugiavam por ocasião de surtos de peste na capital ou durante os meses de verão, devido ao clima mais ameno da vila.
[Imagem das chaminés: PSML]