Está previsto que os centros de dia retomem a sua atividade a partir de 15 de agosto de 2020.
No guião orientador para a reabertura dos centros de dia pode ler-se que: “a resposta social Centro de Dia assume-se como resposta fundamental para proporcionar bem-estar social, físico-motor, psicológico, promovendo a autoestima das pessoas idosas. Para além do apoio direto prestado à pessoa idosa, estas respostas revestem-se de particular importância no apoio aos cuidadores, tendo em conta as realidades sociais que o envelhecimento apresenta e que se prendem com o aumento da dependência, o isolamento e eventual exclusão por barreiras sociais e físicas. Assim, a reabertura desta resposta social é fundamental.”
A reabertura destas instituições será feita de forma faseada tendo em conta o risco de contágio e propagação da Covid-19 que ainda ocorre e o facto dos utentes dos Centro de Dia pertencerem a um grupo “particularmente vulnerável” à covid-19.
Rui Portugal, subdiretor geral da saúde, referiu ontem que “é tão importante o isolamento e a garantia da não transmissão da doença para pessoas que frequentam os centros de dia”, mas por outro lado é também importante “restaurar os momentos de afetos” para essas pessoas. Acrescentou ainda que as avaliações de risco relativamente aquilo que possa ser a doença transmissível relativamente a um bem-estar “nomeadamente na área da saúde mental, obviamente que tem implicações” existindo sempre equilíbrios que “temos de assumir e alguns riscos que também temos que assumir”. Rui Portugal afirmou ainda que como vem sendo repetido, dada a situação epidemiológica que temos, não podemos esperar “risco zero, isso não existe.”
A reabertura destas instituições acontece agora, pois a situação epidemiológica do País que é “substancialmente diferente” daquela que se verificou há 2 ou 3 meses atrás. Neste momento “há um conjunto de condições em termos da incidência da doença em relação ao Pais em geral e em algumas regiões em particular” que mostram condições diferenciadas motivo pelo qual as reaberturas vão acontecer de forma faseada e “vai ter de ser avaliando caso a caso”.
Nos Centros de Dia:
– Deve ser garantido o distanciamento físico de cerca de 2 metros entre os utentes, sempre que possível;
– Sempre que a instituição disponha de zonas que não estão a ser utilizadas, poderá ser viável a expansão do Centro de Dia para esses espaços, desde que cumpram as regras de higiene, segurança e salubridade;
– Sempre que possível, devem ser promovidas atividades no espaço exterior privativo do equipamento;
– Sempre que o Centro de Dia se encontre em edifícios contíguos ou no mesmo edifício em que funcionem outras respostas sociais, por exemplo ERPI, não deverá haver interação entre os utentes e equipas de profissionais afetos a cada uma dessas respostas.
O transporte dos utentes para o Centro de Dia deve ser feito de forma individual, preferencialmente através de familiares ou pessoa de referência.
O Jornal de Mafra e a DGS Aconselham
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