O Conselho Distrital de Jurisdição do CDS terá instaurado 10 processos disciplinares a elementos da concelhia de Sintra, militantes e dirigentes, por estes não terem participado na campanha eleitoral para as eleições autárquicas do ultimo ano.
O jornal online Sintra Noticias refere que José Lino Ramos, Silvino Rodrigues, Maurício Rodrigues, Manuel Vicente Antunes, José Lopes, José Manuel Ferreira, Carlos Abrantes Pinheiro, Vera Cristina Fonseca Pino, Ana Brinco e Octávio Rebelo da Costa “estão a ser notificados para se explicar, na sequência de um processo disciplinar”, sendo que terão já apresentado a sua defesa, negando terem estado ausentes nas acções de campanha.
Destaque para José Lino Ramos, ex-secretário-Geral do CDS e presidente do Conselho Nacional de Jurisdição, Silvino Rodrigues, membro da Comissão Política Nacional e Maurício Rodrigues, actual presidente da Concelhia de Sintra do CDS e presidente do Núcleo do CDS em Algueirão Mem Martins, militantes que, segundo o despacho do CDS-PP, devem “contribuir para a expansão do partido”, “exercer os cargos para que foram eleitos ou designados”, “respeitar os estatutos (…) bem como acatar as diretrizes dos órgãos do Partido” e no caso destes dirigentes “não só darem o exemplo, mas também orientarem no respetivo desempenho partidário os militantes sob sua direção”.
Estes conflitos internos do CDS prender-se-ão com uma decisão tomada na reunião de plenário, ocorrida em Fevereiro de 2017, onde foi aprovada por maioria, uma proposta que defendia que o partido deveria concorrer com uma candidatura própria a todos os órgãos autárquicos em Sintra, tendo Assunção Cristas optado, no entanto, por apoiar a coligação Juntos pelos Sintrenses, liderada por Marco Almeida e apoiada pelo PSD, contrariando assim as posições assumidas por cerca de 60 militantes da concelhia de Sintra, que como referimos, prefeririam concorrer em lista própria e não em coligação eleitoral.
[Imagem CDS Sintra]