A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) fez o balanço do primeiro mês de funcionamento dos 37 novos radares (saber mais).
Nos locais de influência dos novos radares registaram-se zero mortos e zero feridos e o número de veículos em excesso de velocidade reduziu-se 80%, quando comparado com as medições efetuadas antes da entrada em funcionamento dos novos radares.
A ANSR refere que nas zonas de influência dos novos radares os objetivos estão a ser atingidos, uma vez que durante o mês de setembro se registou “uma forte diminuição na velocidade de circulação dos veículos, uma forte diminuição dos veículos em excesso de velocidade e uma sinistralidade rodoviária com índice de gravidade de zero, com zero mortos e zero feridos graves”.
A instalação dos novos radares permitiu aumentar expressivamente o número de veículos fiscalizados, ao todo, durante o mês de setembro, nos 61 radares iniciais e nos 37 novos do sistema SINCR, foram fiscalizados pela ANSR cerca de 20 milhões de veículos, representando um aumento de 76%, em relação a igual período do ano passado.
O radar com maior registo de infrações foi o da N119, em Benavente.
Também a taxa de infração aumentou de 0,29% para 0,57%, o que significa que o número de veículos em infração cresceu (por cada mil veículos fiscalizados, seis foram multados).
De 1 a 30 de setembro foram registadas 112.744 multas por excesso de velocidade (4 vezes mais que a média dos meses anteriores). Se cada condutor apanhado em excesso de velocidade pagasse a coima mínima (60 €), o estado arrecadaria pelo menos 7 milhões de euros durante o mês de setembro.
A ANSR recorda que “os novos locais de controlo de velocidade (LCV) foram selecionados com base em dois critérios fundamentais: a sinistralidade grave e a velocidade, nomeadamente onde o excesso de velocidade se revelou relevante para essa sinistralidade”.