Autárquicas 2017 | PS Mafra apresentou listas e programa eleitoral

Ontem à noite, na sua sede, o PS Mafra apresentou em conferência de imprensa, os seus cabeças de lista e o seu programa eleitoral para as autárquicas de Outubro.

A apresentação esteve a cargo de José Graça, tendo a noite ficado marcada pelas intervenções de Rogério Costa, candidato à presidência da câmara municipal, Elísio Summavielle, candidato à presidência da assembleia municipal (AM) e Sérgio Santos, presidente da comissão politica local.

Rogério Costa, candidato independente e ex vereador da CDU, apresentou a razões que o levaram a aceitar a candidatura, tendo referido que “Mafra não está condenada ao medo” e que “Mafra merece uma alternativa”, referindo-se à actual gestão camarária do PSD.

Por seu lado, Elísio Summavielle começou por mostrar surpresa pelo facto de só estarem presentes na sala dois dos seis órgãos de comunicação social do concelho, ligando este facto com a existência, disse, de um deficit democrático no concelho, acrescentando imperar por aqui a “lei da rolha”, continuando  Mafra a carecer de uma democracia plena. Salientou depois que “quando a Assembleia Municipal rejeitou, através do voto de qualidade do seu presidente, José Bizarro, o voto de pesar pela morte de Mário Soares, Hélder Sousa Silva corou de vergonha “.  Ainda relativamente à assembleia municipal, afirmou que este órgão deveria reunir mensalmente e não 5 vezes por ano, como acontece actualmente. Salientou finalmente as duas razões porque se candidata, razões que passam pelo seu apoio ao PS e ao seu candidato à presidência, Rogério Costa.

A Sérgio Santos, presidente da concelhia do PS, coube elencar as principais medidas que constituem o programa de candidatura daquele partido às eleições autárquicas. Resumiu aquele programa em 5 pilares principais.

1- Baixar o IMI para a taxa mínima

2- Livros escolares gratuitos até ao 12º ano

3- Melhor rede de transportes públicos entre freguesias

4- Menos portagens A8/A21 mais mobilidade

5- Baixar a fatura da água

Deu especial destaque à questão da taxa de IMI, manifestando vontade de a baixar para o valor mínimo. Destaque também para a necessidade de coordenar e alargar a rede de transportes que serve os e todos os residentes no concelho. Sérgio Santos concluiu, salientando que para o PS “todas as pessoas contam” e, numa referência que nos pareceu dirigida à CDU, afirmou que “o concelho de Mafra é a nossa coligação”.

Renato Santos, candidato à assembleia municipal, fechou as intervenções politicas da noite, reclamando uma assembleia mais democrática, deixando a ideia de que as sessões deveriam passar a ser transmitidas online. Queixou-se ainda de falta de tempo para analisar os documentos em discussão na AM, dizendo que, no mínimo, estes deviam ficar disponíveis 72 horas antes das sessões. Em função daquilo que designou de “uma teia que existe no concelho, Renato Santos propôs que se constitua uma comissão de acompanhamento dos ajustes directos feitos pela câmara municipal “.

Leila Alexandre, uma jovem militante da JS em ascensão, candidata à assembleia municipal, num discurso muito focado e assertivo, encerrou esta sessão de apresentação do programa eleitoral e dos candidatos deste partido.

 

 

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