Assinala-se hoje, 30 de maio, o Dia do Bombeiro Português.
Através da Carta Régia de 1395, D. João I, tomou a primeira iniciativa em promulgar a organização do primeiro Serviço de Incêndios de Lisboa, ordenando que:
“…em caso que se algum fogo levantas-se, o que Deus não queria, que todos os carpinteiros e calafates venham àquele lugar, cada um com seu machado, para haverem de atalhar o dito fogo. E que outros sim todas as mulheres que ao dito fogoacudirem, tragam cada uma seu cân-taro ou pote para acarretar água para apagar o dito fogo”.
De acordo com os dados da Liga dos Bombeiros Portugueses são hoje em dia cerca de 30 mil mulheres e homens que “juraram defender o seu semelhante perante todas as adversidades que no dia a dia vão surgindo”, adversidades tais como acidentes rodoviários, ferroviários, aeronáuticas, inundações, corte de estradas, incêndios industriais, urbanos e florestais, qualquer outro tipo de acidentes ou catástrofes, bem como ainda o transporte de doentes urgentes e emergentes, incluindo os não urgentes a que todos os dias os bombeiros dão o seu primordial apoio.
Este ano e pelo 2.º ano consecutivo não vai realizar a cerimónia de entrega do Prémio Bombeiro de Mérito de por causa da pandemia.
O presidente da República refere que o dia “deve ser assinalado não apenas como um momento de comemoração, mas também como um momento de reflexão” e que “os bombeiros de amanhã querem-se mais e melhor capacitados, qualificados e preparados, para melhor servir e proteger o próximo, dentro do quadro de tarefas que lhes são conferidas”.