Assembleia da República recomenda requalificação urgente da Linha do Oeste

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Depois de em Setembro, BE, PCP, PS e CDS-PP terem apresentado projectos de resolução para a linha do Oeste (Sintra/Figueira da Foz),  foi hoje a vez da Assembleia da República efectuar uma recomendação ao Governo para que este “proceda com urgência à requalificação integral da linha do Oeste e à sua inclusão no Plano de Investimentos Ferroviários 2016-2020”.

A Assembleia da República considera esta linha “(…) como uma alternativa eficaz à utilização de veículo automóvel para a acessibilidade ao litoral Oeste, permitindo-lhe cumprir a sua vocação estruturante e estratégica para o país e a região(…)”sugere um plano com duas fases de investimento:

a) Numa primeira fase, proceda com urgência ao lançamento do concurso para obras na linha do Oeste, previsto para janeiro de 2017, nomeadamente a eletrificação de todo o troço entre Meleças e Caldas da Rainha e a implementação de sistemas de sinalização eletrónica e telecomunicações ferroviárias, bem como a duplicação da linha em dois troços, um entre Meleças e Pedra Furada (Sintra) e outro na zona da Malveira (Mafra), até 2018;

b) Numa segunda fase, desde Caldas da Rainha até Louriçal/Bifurcação de Lares, até 2020, permitindo a ligação ao ramal de Alfarelos e, depois, à linha do Norte, até Coimbra B.”

Uma vez que o material actualmente em circulação se “(…) encontra bastante degradado(…)” até as obras avançarem deve ser efectuada uma substituição do material circulante por material de tracção eléctrica. Para além da reabertura de estações “com pessoal ferroviário que possa dar a devida assistência aos passageiros, garantindo melhor qualidade e segurança aos passageiros no serviço de transporte”, devendo as estações e apeadeiros ser equipadas com “com um sistema de informação eletrónica de horários e eventuais alterações de serviço”

Uma vez executado, este projecto de investimento, de modernização e de requalificação da linha do Oeste deve criar “uma alternativa ferroviária de qualidade para a acessibilidade ao litoral Oeste, a circulação de comboios rápidos de passageiros, intercidades e um transporte regular diversificado entre todos os concelhos, bem como a circulação de composições ferroviárias de mercadorias ao longo de toda a linha.”

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