ZERO alerta para agravamento da qualidade da água nas praias portuguesas
A Associação ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável emitiu hoje um alerta sobre qualidade das águas balneares nas praias portuguesas.
De acordo com aquela associação existem atualmente 664 águas balneares cuja monitorização é reportada, com “um número limitado de praias a revelarem problemas, mas de forma mais expressiva que na época balnear passada”.
A ZERO efetuou uma avaliação dos resultados relativos à qualidade das águas balneares na presente época balnear e o desaconselhamento ou proibição de banhos, mesmo que durante um curto período, afetou 46 praias (mais 17 do que em período semelhante do ano passado).
Esta época balnear (desde 1 de maio) foram interditadas até ao momento 41 praias: 15 costeiras e 26 interiores, a maioria delas por má qualidade da água, associada aos dois parâmetros microbiológicos Escherichia coli e Enterococus intestinais, mas também, no caso de diversas praias interiores, devido à presença da bactéria Salmonella.
Há 92 águas balneares sem quaisquer resultados de análises disponibilizados (14% do total de águas balneares).
As águas balneares que apresentaram maior número de situações de água imprópria para banhos foram Matosinhos (Matosinhos) com três situações de desaconselhamento ou proibição de banhos e Parede (Cascais), Camilo (Lagos), Bitetos (Marco de Canaveses), Vieira (Marinha Grande), Molhe Leste (Peniche) e Azenhas do Mar (Sintra), cada uma delas com duas situações de desaconselhamento ou proibição de banhos.
Cascais é o concelho do país com maior número de praias afetadas (6) por qualidade imprópria e/ou interdições.