Queria deixar aqui a minha indignação pelo modo como a União de Freguesias da Malveira e S Miguel de Alcainça vem gerindo a chamada “renovação da zona”.
Na Rua 25 de Abril, que segue o traçado da EN pelo centro da vila da Malveira, notamos logo as opções tomadas de favorecimento de umas zonas em detrimento de outra. Vindo da Venda do Pinheiro, por onde muitos chegam de Lisboa, temos 2 passeios largos e rotundas novas, enquanto a partir do centro até à saída para Mafra, a rua é esburacada, sem passeios, sem passadeiras, suja e sem árvores.
O centro dos Bancos, CTT, estação CP, etc, não tem espaços verdes, parques, e seguir pela Rua 25 de Abril é um risco diário. A Junta tem sido avisada insistentemente por vários moradores, mas opta por melhorar os caminhos entre o edifício da Junta e campo de futebol, entre este e a tabacaria ou entre a Junta e o Lidl, seguindo daí para o 
Pingo Doce. Os subsídios europeus para passeios que recebemos em 2019 foram gastos a construir um passeio ao lado de outro passeio (entre o Pingo Doce e o Novo parque da V. Pinheiro) e optou-se por um museu Beatriz Costa que, apesar de bem remodelado, nada avança na falta de estruturas e bem estar das populações e que se manterá fechado por motivo do Covid.
Aproveito para dizer que no Alto da Malveira, (Rua da Cruz) há anos que se solicitam vias únicas de trânsito, separações para peões e um acesso seguro para chegar ao Centro da Vila.
A Câmara também foi alertada insistentemente para as condições indignas em termos de lixo, sujidade, falta de acessos seguros. Envelhecer ou ter netos nesta zona torna-se difícil, assim como inviável o desenvolvimento equilibrado da zona e de toda a Vila.
Há falta de coordenação entre a Câmara e a Junta. Os subsídios europeus têm um fim específico e não deveriam ser usados para opções próprias dos dirigentes.
Envio fotos da Rua 25 de Abril.
Cumprimentos,
Maria Álvares Afonso.
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