A Marcha dos Fortes percorreu ontem o concelho de Mafra [Imagens]

[sg_popup id=”12″ event=”onload”][/sg_popup]Batiam ontem as 7h00 da manhã, quando El Rei D. João V deu a partida aos 450 caminheiros que se dispunham a percorrer os 43 km de que era feita a Marcha dos Fortes.

O percurso circular, com chegada e partida do Palácio Nacional de Mafra iniciou-se Tapada Militar de Mafra adentro até ao Forte do Juncal, seguindo depois rumo ao Penedo do Lexim, atravessando Cheleiros e Carvalhal, até atingir o Forte de S. Julião de onde partiram os caminhantes para o Forte do Zambujal. A etapa final foi de regresso ao Palácio Nacional de Mafra onde no Refeitório dos Frades os aguardava um merecido repasto.

O JM esteve no Forte do Zambujal quando os valentes caminheiros aí chegaram, sendo aguardados por militares fardados à época, alguns frades, que nestas coisas, o consolo da alma não pode faltar, e algumas damas que se ocuparam sobretudo das coisas do estômago.

Falámos então com José Veloso, que representa o Clube de Actividades de Ar Livre, uma associação fundada em 1985, contando com 2000 associados, e que vive uma filosofia feita de cultura, convívio, desporto e voluntariado.

A caminhada contou com 450 participantes vindos de todo o país, sendo esta já a 13ª edição da Marcha dos Fortes, exercício que tem sido realizado em quase todos os concelhos das linhas de Torres. Coube este ano a Mafra recebe-la, integrada nas comemorações dos 300 anos do lançamento da 1ª pedra do Palácio Nacional de Mafra. A marcha foi fruto do trabalho de quem a organiza, dos esforços da técnica da Câmara Municipal de Mafra, Marta Miranda, do apoio logístico da autarquia e do esforço dos cerca de 50 voluntários que através do seu trabalho contribuíram decisivamente para o sucesso da iniciativa.

Salientamos que, como acontece com frequência, o Jornal de Mafra, embora não tenha sido informado do evento pela organização, pela câmara municipal ou por qualquer das juntas de freguesia, foi mesmo assim, o único órgão de comunicação social que esteve presente. Afinal, parece que as facilidades de que outros usufruem, de pouco servem aos cidadãos/contribuintes que em boa medida, embora sem sequer se aperceberem disso, os vão mantendo.

 

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