A 22 de Outubro de 1730, assinalava-se o 41º aniversário de El-Rei D. João V, tendo sido a data por ele escolhida para a sagração da Basílica. Apesar das obras ainda não terem terminado, estavam até longe da sua finalização… a festa aconteceu e durou 8 dias.
“Estiveram presentes o rei, a família real, os ministros, os serviçais e toda a corte, a par das principais figuras da hierarquia religiosa, encabeçada por D. Tomás de Almeida, cardeais, os bispos de Leiria, Portalegre, Pará e Nanquim, os cónegos e ministros da patriarcal, os representantes de todas as ordens e congregações, com destaque para os duzentos e noventa frades e noviços da Província da Arrábida (Principio e fundação, c. 1763-70). As festividades prolongaram-se num oitavário”.
Segundo reza a história:
“Às 7 horas da manhã de 22 de Outubro de 1730, dia em que o Rei fazia 41 anos de idade, iniciou-se a festa de consagração da basílica, que se prolongaria até às 7 de manhã do dia seguinte. Foi servido, na ocasião, um banquete popular a 9.000 pessoas. As festas acabariam por prolongar-se por mais 7 dias, ao som de dois enormes carrilhões mandados vir expressamente de Antuérpia.”
Sobre a Real Basílica de Mafra
– Tem a forma de cruz com o comprimento de 58,5 m e 43 m de largura máxima no cruzeiro e o zimbório tem 65 m de altura e 13 m de diâmetro.
– Possuí 58 estátuas de escultura italiana, sendo a mais significativa coleção de escultura barroca existente fora de Itália
– Possui um conjunto único de seis órgãos históricos