A Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente (AEPSA) reforça o seu compromisso com os princípios éticos da boa governação e acaba de integrar a rede de entidades que subscreveram a campanha “Call to Action Anticorrupção”, do UN Global Compact.
“Actualmente, os cidadãos são cada vez mais exigentes em matéria de transparência. As empresas associadas da AEPSA prestam serviços públicos, por isso, têm também responsabilidades acrescidas para assegurar as melhores práticas de governação […]” [Eduardo Marques, Presidente da Direcção da AEPSA]
No dia em que se assinala o Dia Internacional Contra a Corrupção (9 de dezembro) o Conselho de Prevenção da Corrupção em colaboração com o Comité Olímpico de Portugal e o Agrupamento de Escolas Queluz-Belas organizou um debate na Escola Secundária Padre Alberto Neto, em Queluz.
“[…] igualdade e transparência são dois princípios muito importantes e a corrupção viola estes princípios, e esta é uma matéria muito importante. Para que estes dois princípios sejam respeitados, a necessidade de prevenção é fundamental” [Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra]
O grupo de Estados contra a corrupção é um grupo que se dedica ao estudo da problemática da corrupção, no seio do Conselho da Europa (GRECO):
“Nenhuma pessoa ou instituição é imune à corrupção, reconhece o presidente do Grupo de Estados contra a Corrupção (Greco). Mas também por isso, o nível de exigência aos líderes das instituições públicas deve ser ainda maior” – “Os políticos são eleitos para servir e não para serem servidos. Os políticos devem dar o exemplo, sem ‘ses’ e sem ‘mas’” [Marin Mrčela, presidente do Grupo de Estados contra a Corrupção“(Greco)]
Como é que os empresários portugueses lidam com as instituições políticas?
A Comissão Europeia divulgou hoje um relatório onde Portugal surge como o país da União Europeia onde uma maior proporção de empresários (65%) considera que a única forma de ter sucesso nos negócios é tendo ligações políticas
“Os dados mostram também que os empresários portugueses são os europeus que mais concordam que as ligações muito próximas entre negócios e política no país levam à corrupção (93%) e onde mais inquiridos (92%, a par da Grécia) defendem que o favoritismo e a corrupção prejudicam a concorrência empresarial” [Público]
Dos três concelho com cobertura informativa por parte do Jornal de Mafra, Mafra, Sintra e Torres Vedras, só a Câmara Municipal de Sintra nos fez chegar uma nota de imprensa relativa a este tema.