6 de maio – Dia Nacional do Azulejo

Azulejo

6 de maio – Dia Nacional do Azulejo

 

Azulejo estação de MafraO Dia Nacional do Azulejo é celebrado em Portugal no dia 6 de maio. Esta data foi aprovada por unanimidade pela Assembleia da República em março de 2017, destacando a importância da arte e das técnicas aplicadas à azulejaria, especialmente nas estações ferroviárias. O objetivo da celebração é sensibilizar para a proteção e valorização do património azulejar português, um dos mais icónicos do país.

O azulejo tem uma presença marcante na arquitetura portuguesa, sendo utilizado para decorar fachadas de edifícios, estações de comboio e espaços públicos. As técnicas de produção incluem pintura à mão, estampilhagem e estampagem, além de relevos que conferem textura e profundidade às peças.

A celebração do Dia Nacional do Azulejo reforça a necessidade de proteger este legado cultural e garantir que continue a ser apreciado pelas futuras gerações.

História do azulejo em Portugal

O azulejo tem uma história fascinante em Portugal, marcada por influências culturais e evolução artística ao longo dos séculos.
A palavra “azulejo” vem do árabe “azzelij”, que significa “pequena pedra polida”.
A técnica chegou à Península Ibérica através dos árabes e foi adotada pelos portugueses no século XV, inicialmente com azulejos hispano-mouriscos importados de Sevilha.

No século XVI, começaram a surgir oficinas de olaria em Lisboa, produzindo azulejos com a técnica de faiança, inspirada na cerâmica italiana. Com o tempo, o azulejo tornou-se um elemento essencial na arquitetura portuguesa, revestindo igrejas, palácios e edifícios públicos. Durante o período barroco, os azulejos passaram a contar histórias, retratando cenas religiosas, mitológicas e do quotidiano.

A tradição azulejar portuguesa evoluiu ao longo dos séculos, adaptando-se aos estilos artísticos de cada época. No século XVIII, surgiram os grandes painéis narrativos, e no século XIX, o azulejo industrializado ganhou força, tornando-se acessível a diferentes classes sociais. Hoje, o azulejo continua a ser um símbolo da identidade cultural portuguesa, presente em fachadas urbanas e espaços históricos.

 

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