Celebra-se hoje o Dia Mundial do Ambiente que este ano tem por tema “combate à poluição causada pelo plástico”.
A data, que se celebra desde 1974, surgiu em 1972 depois do início da 1ª Conferências das Nações Unidas sobre o meio ambiente, realizada em Estocolmo.
“No dia Mundial do Ambiente, a mensagem é simples: rejeite o plástico descartável. Recuse o que não pode reutilizar. Juntos, podemos traçar o caminho para um mundo mais limpo e mais verde.”
António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas
Segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente(APA), por ano, na Europa são produzidos cerca de 58 milhões de toneladas de plástico. Portugal, está acima da média europeia, contribuindo com quase 370 toneladas, o que corresponde a uma média de 31 kg por pessoa.
A APA refere ainda que “Por minuto são utilizados cerca de 1 milhão de sacos de plástico leves no mundo e usados apenas por 25 minutos. No lixo misturam-se com o resto dos resíduos e acabam nos aterros ou no ambiente, onde podem permanecer mais de 300 anos. Em terra e no mar asfixiam e são ingeridos pelos animais, reduzindo a biodiversidade e entrando na nossa cadeia alimentar”.
Alguns números referentes ao ano de 2017:
– A produção total de resíduos urbanos (RU) em Portugal continental foi cerca de 4,75 milhões de toneladas (+2,3% face a 2016), o que corresponde a uma produção diária de RU de 1,32 kg por habitante;
– Do total de RU recolhidos, 83,5% foram provenientes de recolha indiferenciada e 16,5% de recolha diferenciada;
– A taxa de preparação para reutilização e reciclagem foi de 38%;
– A deposição de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) em aterro aumentou, em 2017, para 43% (41% em 2016). Este aumento, alinhado com o crescimento do consumo, não foi acompanhado por um acréscimo da recolha diferenciada.
Em 2017, foram registados
– 8 004 veículos elétricos, representando um acréscimo de 65% face ao ano anterior;
(63,9% correspondem a veículos ligeiros de passageiros e mercadorias, 16,8% a triciclos e quadriciclos, 13,2% a ciclomotores, 5,8% a motociclos, e apenas 0,3% a veículos pesados de passageiros e mercadorias)