389 vítimas mortais e 2.093 feridos graves nas estradas portuguesas em 2021

 

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) apresentou ontem os dados (provisórios) da sinistralidade, fiscalização e contraordenações rodoviárias relativos ao ano de 2021.

Em 2021 registaram-se 28.868 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 389 mortos, 2.093 feridos graves e 33.812 feridos ligeiros. Números que representam uma redução de 18% no número de vítimas mortais face a 2019.

Face a 2020 verificou-se que:
– o número de acidentes com vítimas aumentou 9% (mais 2.367)
– o número de vítimas mortais reduziu-se 0,3% (menos uma)
– os feridos graves aumentaram 14% (o equivalente a 264 pessoas)
– os feridos leves aumentaram 10% (mais 3.106)

O aumento face a 2021 prende-se com o fato de, em 2020, a pandemia ter condicionado a mobilidade, o país esteve confinado, o que resultou numa redução da circulação rodoviária.

Os dados preliminares de 2021 mostram que as vítimas mortais resultaram:

  • 48% de despistes (185)
  • 40% de colisões (157)
  • 12% de atropelamentos (47)

Enquanto os feridos graves resultaram de:

  • 44% de colisões (920)
  • 41% de despistes (852)
  • 15% de atropelamentos (321)

Os distritos onde se registaram mais acidentes com vítimas mortais foram: Lisboa (58), Porto (8), Braga e Setúbal (37 em cada distrito).

O mês com mais vítimas mortais nas estradas foi agosto (56), seguindo-se julho (45) e setembro (43). Fevereiro foi o mês com menos vítimas mortais (10).

Setembro foi o mês com maior número de feridos graves (228), seguindo-se outubro (224) e agosto (218). Fevereiro foi o mês com menos feridos graves (70).

O período horário entre as 15:00 e as 17:59 foi o mais mortal nas estradas portuguesas, com 86 vítimas, seguido do período horário entre as 18:00 e as 20:59 (71). 474 dos feridos graves aconteceram no período entre as 18:00 e as 20:59.

Entre janeiro e outubro de 2021, a maioria das vítimas mortais foram condutores, seguindo-se os passageiros e por fim os peões.
57,5% das vítimas mortais e 63,9% dos feridos graves registaram-se dentro das localidades.

 

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