35º aniversário da morte do ciclista Joaquim Agostinho
A 10 de Maio de 1984, pouco faltava para as 11h00 da manhã, quando faleceu Joaquim Agostinho, 10 dias depois de ter entrado em coma na sequência de uma queda.
A 30 de Abril de 1984, o ciclista de Torres Vedras encontrava-se a disputar a 5.ª etapa da X Volta ao Algarve, quando a 300 metros da meta, um cão se atravessou no seu caminho e o fez cair, queda que lhe provocou um traumatismo craniano.
Apesar da queda, Joaquim Agostinho levantou-se e voltou a montar a bicicleta, tendo terminou a etapa com a ajuda dos colegas de equipa, Benjamim Carvalho e José Amaro.
Apesar de inicialmente ter recusado o tratamento hospitalar, as fortes dores de cabeça obrigaram-no a ir ao Hospital, onde o seu estado se agravou. Como não existia serviço de neurocirurgia no Algarve teve de ser evacuado de emergência de Faro para Lisboa (na altura de ambulância) para ser operado.
Foi submetido a dez intervenções cirúrgicas e acabou por ser dado clinicamente morto 48 horas depois da queda. Permaneceu 10 dias em coma tendo falecido a 10 de maio de 1984.
Hoje, para assinalar o 35º aniversário da sua morte, a UDO|União Desportiva do Oeste e a comissão organizadora do Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras prestaram-lhe a já tradicional homenagem, colocando uma coroa de flores sobre a estátua de Joaquim Agostinho em Torres Vedras.
“Joaquim Francisco Agostinho, um dos maiores embaixadores portugueses de todo sempre, é orgulho maior dum concelho que o viu nascer e jamais será esquecido. Será eternamente uma das mais bonitas páginas da história de Torres Vedras.” UDO
[Imagens: UDO]