Foi a 27 de Janeiro de 1945 que teve lugar a libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, principal campo de concentração da barbárie nazi.
Hoje é dia de prestar homenagem aos milhões de vítimas provocadas pelo genocídio da Alemanha nazi, ocorrido durante a II Guerra Mundial.
O Governo Português junta-se a “todos os que se recusam esquecer e que prestam homenagem às vítimas do extermínio e da desumanidade nazi.
Ao comemorar esta efeméride, Portugal evoca, também, aqueles que impediram o extermínio de pessoas perseguidas pelo regime nazi. Homens e Mulheres que, pela sua coragem e altruísmo, resgataram da morte milhares de judeus e outras vítimas do ódio nazi. São disso exemplo os diplomatas portugueses Aristides de Sousa Mendes, Alberto Teixeira Branquinho e Carlos Sampaio Garrido, bem com o padre Joaquim Carreira.
Para manter viva a memória daqueles que padeceram durante o Holocausto e para garantir que nunca mais venha acontecer, é preciso continuar a investir na educação, no respeito pelos direitos humanos, na defesa intransigente da
dignidade de todas as pessoas e na luta contra o ódio, a intolerância, a xenofobia, o racismo, o antissemitismo e o preconceito. Este é um dever de todos.”
O Governo de Portugal faz saber ainda que “enquanto membro observador da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, Portugal reitera hoje o seu firme compromisso de manter viva a memória do Holocausto contribuindo para que não se repita nunca mais.”
Mensagem de António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas.