Realiza-se este ano, pela primeira vez em Portugal, o World Edible Insect Day ( Dia Mundial do Inseto Comestível).
Consumir insetos como fonte de alimento denomina-se entomofagia, palavra que vem do grego éntomon, que significa “insetos para comer”.
Minhocas, lagartas, traças, formigas, cigarras, gafanhotos, escaravelhos, vespas, aranhas, escorpiões, são algumas das espécies que, nos dias de hoje, cerca de 2 mil milhões de pessoas consomem diariamente.
A prática de comer insetos remonta aos tempos do início da humanidade, o primeiro registo de entomofagia na Europa vem da Grécia, onde as cigarras eram consideradas um alimento gourmet.
Em 2050 será necessário alimentar cerca de 9,7 mil milhões de pessoas. A produção alimentar atual será insustentável, uma vez que a será necessário duplicar a produção dos dias de hoje. Sendo os insectos altamente nutritivos, ricos em proteínas, vitaminas, minerais e gorduras, o relatório da FAO (ONU) sugere que os “insetos comestíveis representam uma oportunidade significativa do ponto de vista de uma solução alimentar acessível e ambientalmente sustentável”.
Desde maio, que em Portugal existe uma associação dos produtores e transformadores portugueses de insetos. Entre os objetivos desta associação destaca-se a vontade de contribuir “para a consciencialização das populações sobre as vantagens nutricionais e ambientais do consumo de produtos alimentares à base de insetos”.
Hoje em dia já é possível fazer farinha, hamburgers, massas e barras de cereais com recurso a insetos.
[Imagem: biorritmo]