Assinala-se hoje o Dia da Floresta Autóctone. A floresta autóctone portuguesa é formada por árvores de espécies originárias do nosso território, como é o caso de carvalhos, sobreiros, azinheiras, castanheiros, medronheiros, azereiros, loureiros e azevinhos, árvores de crescimento tipicamente mais lento do que as espécies de árvores introduzidas.
Estas espécies que compõem as florestais autóctones do nosso País são espécies adaptadas aos nossos solos e clima, capazes de resistir a períodos de seca com temperaturas elevadas e aos períodos de chuvas relativamente intensas, sendo bastante resistentes e resilientes aos incêndios florestais.
“No nosso país, a maior parte das florestas naturais desapareceu ou está já muito alterada, pelo que nunca é demais relembrar a importância destes bosques, em termos ecológicos, económicos e sociais. A preservação dos bosques reliquiais da nossa floresta autóctone é essencial e algumas espécies, mais raras e ameaçadas, devem ser alvo de legislação específica com vista à sua conservação. É fundamental a regulamentação da colheita de cogumelos silvestres e a protecção dos carvalhais autóctones, que estão agora reduzidos a menos de 2% da área florestal, medidas que apesar da reforma da floresta, tardam em surgir.“
Quercus
Este ano, até ao final do mês Outubro, segundo dados do ICNF, arderam 442.418 hectares de espaços florestais tornando 2017 o pior ano de sempre em termos de incêndios florestais.