21 de Março | Dia Mundial da Árvore e da Floresta

Hoje celebra-se o Dia Mundial da Árvore e da Floresta.

Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a “floresta é o principal uso do solo no território português e, no seu conjunto, os espaços silvestres abrangem cerca de 70% do país”.

A Associação de Defesa do Ambiente de Loures lembra que “As árvores, seres vivos com riqueza, diversidade e caraterísticas únicas, têm atributos múltiplos na preservação ambiental. Referimo-nos a aspetos facilmente observáveis como o ensombramento, as flores/frutos/sementes, a madeira/resina/casca, mas também a detalhes mais técnicos, se ponderarmos quanto à regularização da temperatura, à riqueza da biodiversidade, à redução da poluição sonora e do ar, à melhoria das condições dos solos, atingindo ainda particularidades científicas como serem produtoras de oxigénio e sumidouros de dióxido de carbono, permitindo contribuir para a redução do aquecimento global do planeta.
E porque a história das árvores, para lá das qualidades já evidenciadas, também se conta a partir da sua idade, tamanho, beleza, adquire uma riqueza ainda maior quando a sua história tem ligações às pessoas e ao território.”

A 10 de Abril de 1872 celebrou-se pela 1ª vez o Dia Mundial da Árvore e da Floresta no estado norte-americano do Nebraska (EUA). Esta celebração iniciou-se para fazer face à escassez de árvores e florestas.

Em Portugal, a 1.ª Festa da Árvore foi comemorada a 9 de Março de 1913 e apenas em 1972 de celebrou o 1.º Dia Mundial da Floresta, no dia 21 de Março.

 

Para assinalar o Dia Internacional da Floresta foram criados, pelo governo,  20 Gabinetes Técnicos Florestais intermunicipais.

O Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, afirmou hoje que “os municípios são os parceiros mais importantes do vasto leque de participantes que é necessário envolver para conseguir fazer uma reforma da floresta de grande alcance e de longo prazo”.
O ministro referiu ainda que “É um passo de gigante que estamos a dar para disciplinar a floresta caótica, sobre a qual pouca intervenção tem havido.(…) a preocupação do Governo é preparar o futuro, numa lógica de médio e longo prazo, pois o ordenamento e a gestão da floresta serão os melhores contributos para a prevenção dos incêndios”.

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