Torres Vedras | Quer viajar do Sistema Solar, às estrelas e às galáxias? No Sábado poderá faze-lo

 

No próximo sábado, dia 15 de abril, o Auditório dos Paços do Concelho, em Torres Vedras,  recebe uma sessão de divulgação da Astronomia e de temas atuais da investigação feita hoje em Portugal, nas ciências do Espaço.

A viagem do Sistema Solar, às estrelas e às galáxias será conduzida por nove cientistas do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA).

Num formato compacto, dinâmico e divertido, em menos de uma hora, as sessões da Digressão Ignite IAstro dão a conhecer, de forma descontraída e acessível, cerca de dez temas fora deste mundo. Começaremos por uma viagem virtual ao deserto do Chile e aos seus gigantescos telescópios. Vamos conhecer os estados de humor do Sol e as idades das estrelas. De seguida ouviremos notícias de planetas em órbita de outras estrelas no nosso bairro galáctico. Depois iremos explorar a poeira das galáxias e viajar até alguns dos primeiros buracos negros na história do Universo

Data: 15 de abril
Hora: 18h30
Local: Auditório dos Paços do Concelho, em Torres Vedras
Duração: 1h 30m

Entrada gratuita

 

Programa:

Telescópios XXL
Alexandre Cabral

O telescópio é um dos instrumentos mais fascinantes criados pelo ser humano. Com ele foi possível alargar os nossos horizontes a limites inimagináveis. De uma forma muito simples, vamos ver como, ao longo do tempo, eles se tornaram cada vez maiores, com imagens dos mais atuais telescópios existentes no mundo, utilizados por muitos dos cientistas do IA.

Nem sempre o Sol está calmo
João Lima

Quando a nossa estrela está ativa, é palco de fenómenos violentos e belos. Alguns deles originam partículas que viajam em direção à Terra a velocidades muito elevadas. Estará o nosso planeta protegido? E os nossos astronautas?

 

As estrelas praticam o envelhecimento ativo?
Ângela Santos

Muitas estrelas, incluindo o Sol, são ativas, ou seja, apresentam fenómenos na sua superfície, como manchas ou ejeções de matéria. Mas tal como as pessoas, à medida que as estrelas envelhecem, tornam-se mais lentas e menos ativas. Os astrónomos conseguem conhecer a atividade e a rotação das estrelas distantes a partir do seu brilho, assim como a sua idade. Por exemplo, será que o Sol vai ter uma “crise de meia idade”?

 

À procura de outra Terra
André Silva

Um dos maiores objetivos da astrofísica é encontrar um mundo semelhante à Terra, fora do Sistema Solar. Mas, como é que vamos conseguir encontrar algo tão pequeno no meio de tantos milhões de estrelas no céu, e tão longe? Vamos ver algumas das técnicas utilizadas para tornar isso possível.

 

Outros mundos, outras atmosferas
Ana Rita Silva

Atualmente conhecem-se mais de 5200 planetas em órbita de outras estrelas que não o Sol, mas muitas das suas propriedades ainda são desconhecidas ou incompreendidas. Uma das maneiras que dispomos para caracterizar estes mundos distantes é estudar a sua atmosfera. A atmosfera dá-nos informação sobre como se formou o planeta, e se poderá ser acolhedor para a vida como a conhecemos.

 

Radiografia das Galáxias
Davi Barbosa

Numa radiografia vemos aquilo que os nossos olhos não veem. E se experimentarmos com as galáxias? Ao fazermos uma imagem de uma galáxia em diferentes janelas da luz, visível e não visível – como os raios X, os ultravioleta, o infravermelho ou o rádio – vemos quase uma galáxia diferente, por vezes, muito maior do que a galáxia visível. Cada imagem conta-nos apenas uma parte da grande história dessa galáxia.

 

Portugal on the MOONS
Ciro Pappalardo

Portugal participa num dos mais ambiciosos projetos europeus em astrofísica – o MOONS. Este instrumento, que será instalado num observatório astronómico no Chile, irá ajudar os astrónomos a conhecer o modo como as galáxias evoluíram durante 10 mil milhões de anos. Iremos enfim compreender como é que as galáxias se tornaram naquilo que vemos hoje?

 

Quando um buraco negro cai… num buraco negro
José Ferreira

Sabemos que nada, nem a própria luz, pode escapar de um buraco negro. Tudo aquilo que atirarmos para dentro dele fica perdido para sempre. Então, o que é que acontece quando aquilo que cai para um buraco negro, é outro buraco negro? Quem é que engole quem, e o que é que fica no final?

 

O lado escuro da força
Tiago Barreiro

Mais de metade de todo o Universo conhecido pertence ao “lado escuro”. Ele não é observado diretamente e o que o compõe continua a ser para nós um mistério. Vamos dar um pouco de luz ao lado mais escondido do Universo.

 

 

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