Esta semana o programa da “Onda de Verão” conta com música, workshops e Teatro.
Os eventos são de entrada gratuita, mas com lotação limitada de modo a garantida a distância mínima de 1,5 metros entre não coabitantes.
14 de julho (4.ª feira)
- Das 10h30 às 12h00 – Formação: O mar começa aqui, a mudança começa em ti
Local: Praia Santa Rita Sul
Destinatários: 5 aos 12 anos
—————– - 21h00 – Música: Smokata
Local: Plataforma adjacente à escadaria Júlio Vieira, Santa CruzA musicalidade de Smokata não possui fronteiras, é música vagabunda, filha de muitas influências e feita de um diálogo permanente entre as guitarras de Vasco Santos e a percussão de Vítor Vital. Uma sonoridade mesclada e luminosa, composta de pedaços de mundo, muito improviso e da clara cumplicidade que estes dois músicos partilham.
Lotação: 60 (desde que garantida a distância mínima de 1,5 metros entre não coabitantes)
Informações: 261 320 760 / cultura@cm-tvedras.pt
15 de julho (5.ª feira)
- Das 10h30 às 12h00 – Formação: O mar começa aqui, a mudança começa em ti
Local: Praia Formosa
Destinatários: 5 aos 12 anos
—————— - 17h30 – Música: Dj Paul Soir + Guitarrista Pedro Mourato
Local: Plataforma adjacente à escadaria Júlio Vieira, Santa CruzLotação: 60 (desde que garantida a distância mínima de 1,5 metros entre não coabitantes)
Informações: 261 320 760 / cultura@cm-tvedras.pt
16 de julho (6.ª feira)
21h00 – Música: Marafona
Local: Plataforma adjacente à escadaria Júlio Vieira, Santa Cruz
A Marafona é um quinteto acústico composto por cordofones (viola, guitarra portuguesa, cavaquinho, campaniça e contrabaixo), percussões encimadas pela voz poderosa de Artur Serra e amiúde recorre ao seu coro masculino.
Encontram-se a espaços as influências de géneros musicais que marcaram as mais recentes gerações, mas vincadas numa criação de autor. Assenta na procura de um rumo imaginário para a música popular portuguesa, um caminho de regresso à criação popular, a emergir e com ela, da esmagadora globalização.
Ficha Artística
Voz: Artur Serra
Guitarra portuguesa, cavaquinho, campaniça: Gonçalo Almeida
Viola clássica: Daniel Sousa
Bateria: Ian Carlo Mendoza
Contrabaixo: João Novais
Percussões: Tiago Araújo
Lotação: 60 (desde que garantida a distância mínima de 1,5 metros entre não coabitantes)
Informações: 261 320 760 / cultura@cm-tvedras.pt
18 de julho (domingo)
21h00 – Teatro: “Aldeia Balão”
Local: Largo Jaime Batista da Costa, Santa Cruz
Suspensos num espaço frágil e em constante movimento, estes são os últimos habitantes de uma aldeia cujo nome se esqueceu e cujo território desapareceu.
Resistem, habitam o espaço aéreo que marca o lugar onde outrora tiveram a sua terra, viajando e regressando ao ponto de partida, suspensos. Resta um marco de que ali existiu outrora uma aldeia. Mas estes habitantes não desistem, um artista de circo, uma bailarina, um músico e uma criança, são seres mais leves, vivem com a cabeça mais perto das nuvens, misturam a realidade com a imaginação e imaginam realidades. E porque resistem, porque habitam os sonhos, os sons, a imaginação, porque acreditam que existe um lugar para todos mesmo que suspensos oscilando com o vento! Aguardam a chegada de novos habitantes para que o espaço que existe debaixo dos seus pés se torne o território que os habita ainda interiormente. Falamos de desertificação, falamos de isolamento físico e psicológico, falamos da falta de diálogo social, falamos sem dizer palavras, sentindo-as, mexendo nelas, dançando-as e tocando-as na esperança de que outros venham habitar esta aldeia balão que é também uma aldeia global, um espaço simbólico onde cabemos todos e de onde fugimos.
Interpretação: Filipa Mesquita, Joana Martins e Ricardo Falcão
Lotação: 50 (desde que garantida a distância mínima de 1,5 metros entre não coabitantes)
Informações: 261 320 760 / cultura@cm-tvedras.pt
[Imagens: CMTV/Montagem de capa: Jornal de Mafra]