“As escolas tinham um problema que se arrastava há muitos anos que era a necessidade de remover o fibrocimento que têm. Isto significava e significa um risco para a saúde pública” referiu hoje o primeiro ministro durante a assinatura do protocolo com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, para a remoção de amianto em edifícios escolares, visando também a criação de emprego, principalmente no setor da construção.
O protocolo hoje assinado está inserido no Programa de Estabilização Económica e Social e é um “dois em um” uma vez que visa mobilizar recursos para realizar estas intervenções e assim “remover um problema que era o fibrocimento e procurar atacar outro problema que é a paralisia da economia e a geração do desemprego”.
O financiamento destas intervenções, a executar pelos municípios, é de 60 milhões de euros de fundos comunitários que vão ser distribuídos pelas 578 escolas que ainda tem fibrocimento.
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, referiu que os autarcas vão ter financiamento a 100% e “vão ser sempre os donos de obras, independentemente de as escolas serem de gestão autárquica ou do Ministério da Educação“, mas solicitou “celeridade” na conclusão das obras, uma vez que deverão estar concluídas até ao início do próximo ano letivo.
António Costa afirmou ainda que “não vamos só intervir no fibrocimento” existem ainda um conjunto de “outras intervenções que vão existir” sendo umas em parceria com os municípios, outras em parcerias com o 3º setor, mas todas com o objetivo de dinamizar economicamente o emprego e de “forma a estancar o desemprego , estabilizar a economia e proteger o rendimento das famílias”.
[Foto: © CM Gondomar]