O setor da saúde tem dado muitas dores de cabeça ao governo, ora é a falta de médicos especialistas, ou a falta de especialistas nas urgências hospitalares, ou os problemas que ocorrem com médicos contratados para AC’s e SAP’s, a falta de alguns medicamentos no mercado, ou os atrasos no pagamento a fornecedores.
Em Mafra repetem-se as queixas relativas ao funcionamento do Centro de Saúde da vila e ao seu AC (Atendimento Complementar). Em Torres Vedras repetem-se as queixas em relação ao funcionamento do hospital, que também serve populações do concelho de Mafra, com uma polémica recente relativa à falta de pediatras e à repercussão desta escassez de especialistas no funcionamento dos serviços de urgência.
Um outro hospital que recebe utentes do concelho de Mafra é o Hospital de Loures, funcionando este, a par dos hospitais de Vila Franca de Xira e de Cascais, como uma PPP (Parceria Público Privada) da área da saúde.
Vila Franca de Xira vai passar para o estado, uma vez que o parceiro privado não aceitou a renovação da parceria, de resto, como já tinha ocorrido com o hospital de Braga.
Em Cascais, a entidade privada mostrou-se interessada em continuar, assim, no final de 2020 deverá ocorrer um novo concurso.
A situação de Loures, onde o parceiro privado é a Luz Saúde, continuará indefinida até 18 de janeiro, data em que a ministra da saúde deverá comunicar se a parceria se mantém ou se será adotada outra solução.
Marta Temido revelou que o sistema de saúde ressente-se dos 8400 os profissionais de saúde que estarão em falta, incluindo entre 1000 e 1100 enfermeiros, que a ministra prevê que possam ser contratados já este ano.