Torres Vedras | Carlos Bernardes irá a julgamento por plágio

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Torres Vedras | Carlos Bernardes irá a julgamento por plágio

 

Carlos Bernardes, Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras vai ser julgado por plágio. Em fevereiro de 2017, o ex-vereador da câmara, Jorge Ralha, num artigo de opinião do jornal local “Badaladas” denunciou a alegada existência de plágio na tese de doutoramento de Carlos Bernardes. Mais tarde, três pessoas apresentaram uma denúncia ao Ministério Público, que decidiu então abrir um inquérito.

Ontem, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu avançar para julgamento do Presidente da Câmara de Torres Vedras, acusando-o do crime de plágio (contrafação) na sua tese de doutoramento, denominada “As linhas de Torres, um destino turístico estratégico para Portugal”.

A defesa, a cargo do advogado Fernando Pratas decidiu requerer a abertura da instrução do processo, levando assim a que um juiz possa decidir se o processo seguirá ou não, o seu curso e com que acusação concreta.

O Jornal de Mafra ouviu Fernando Pratas, o advogado que defende Carlos Bernardes neste processo, que nos referiu ter corrido bem o debate instrutório, insistindo na tese da inocência do seu constituinte, com base no facto de, nem mesmo, os autores alegadamente plagiados terem acompanhado a acusação e ainda no facto de, disse, Carlos Bernardes não ser, nem um escritor, nem um académico de profissão, mas sim alguém que se dedica exclusivamente à atividade política.

Perguntado pelas razões que levaram a defesa a opor-se à aplicação da suspensão provisória do processo, o advogado referiu que isso, a ter acontecido, corresponderia de algum modo a uma admissão de culpa, e que, por outro lado, retiraria argumentos à ação que também está em cima da mesa, relacionada com o pedido de anulação da decisão da universidade, no sentido de reverter a anulação do doutoramento de Carlos Bernardes.

Do ponto de vista de Fernando Pratas, a acusação não terá razão de ser, e na sua base terão estado, fundamentalmente, razões de caráter politico.

Ainda não há data marcada para o julgamento, e este irá ocorrer em tribunal singular, só com um juiz.

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