A 22 de Outubro de 1730 ocorreu a solene Sagração da Basílica de Mafra

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A 22 de Outubro de 1730 ocorreu a solene Sagração da Basílica de Mafra

 

Estávamos em 22 de outubro de 1730, domingo, dia do 41º aniversário de El rei D. João V, a data escolhida pelo rei para a sagração da Basílica de Mafra.

“Às 7 horas da manhã de 22 de Outubro de 1730, dia em que o Rei fazia 41 anos de idade, iniciou-se a festa de consagração da basílica, que se prolongaria até às 7 de manhã do dia seguinte. Foi servido, na ocasião, um banquete popular a 9.000 pessoas. As festas acabariam por prolongar-se por mais 7 dias, ao som de dois enormes carrilhões mandados vir expressamente de Antuérpia.”

Em 1729 as obras são apressadas dada a proximidade da data escolhida para a sagração da Basílica, o próprio rei fazia vistorias quinzenais à obra.

Mas mesmo assim, a 22 de outubro de 1730 as obras mantinham-se bastante atrasadas…

(…) na fachada da basílica falta o medalhão no frontão, os fogaréus nos acrotérios e a cruz de pedra que encima o tímpano, a cobertura está feita, mas falta o zimbório, de que apenas o tambor se terminara, pelo que é provisoriamente substituído por um em madeira revestida a chumbo, em tamanho real; no interior estão concluídos todos os altares de pedra, feitos à romana, com os seus retábulos pintados (alguns dos quais ainda não são os definitivos); (…)encontram-se vazios, todavia, em todas as capelas laterais, os nichos das estátuas de vulto; das capelas colaterais parte já um passadiço de seis arcos na direção do Campo Santo (norte) e da sacristia (sul), nesta as abóbadas estão por rebocar;(…)”
(DGPC)

Mas … a festa aconteceu na mesma e durou 8 dias.

Estiveram presentes o rei, a família real, os ministros, os serviçais e toda a corte, a par das principais figuras da hierarquia religiosa, encabeçada por D. Tomás de Almeida, cardeais, os bispos de Leiria, Portalegre, Pará e Nanquim, os cónegos e ministros da patriarcal, os representantes de todas as ordens e congregações, com destaque para os duzentos e noventa frades e noviços da Província da Arrábida (Principio e fundação, c. 1763-70). As festividades prolongaram-se num oitavário“.

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