Greve global pelo clima mobiliza estudantes de Mafra
O apelo da Amnistia Internacional para que as escolas portuguesas autorizarem os seus alunos a participar na greve climática global de hoje, iniciativa que considerou “a maior aula do mundo” para a humanidade, em Mafra e no resto do país “caiu em saco roto”.
Os/As alunos/Alunas, da Escola Secundária de Mafra, eram poucos/as, mas aguerridos/as e muito motivados/as. Dos cerca de 2 000 jovens que frequentam a secundária, cerca de 70 mobilizaram-se nesta iniciativa global pelo clima. Com os/as alunos/as esteve um par de pais e meia dúzia de professores. De qualquer modo, a mobilização foi mais substancial do que na greve anterior, embora o trabalho de mobilização necessite de melhorar bastante, para que a iniciativa possa ser “lida” com outros olhos pelos poderes locais e para que possa “impregnar” mais jovens neste espírito de “salvação do planeta”.
Junto à porta da Câmara de Mafra chegou primeiro a informação de que estava a decorrer uma reunião, razão pela qual, se pedia aos manifestantes que fizessem menos barulho (!!) – certamente uma originalidade saloia esta preferência por manifestações silenciosas. A vereadora Lúcia Bonifácio, encarregue da gestão de resíduos e da coordenação com a empresa Ecoambiente, veio à rua trocar impressões com os/as manifestantes.
Estas iniciativas estenderam-se hoje a todo o país e a todo o mundo, 170 países adiram à Greve Climática Global, com protestos em cerca de 7000 locais.