Sem o beneplácito de S. Pedro, foi com uma chuvinha muito pouco simpática, que o santo acolheu a cerimónia de inauguração deste equipamento urbano da Venda do Pinheiro.
Trata-se de um parque urbano de boa dimensão, onde vimos já gente jovem com as suas bikes e com os seus skates, a estrear a pista que que ali foi construída para o efeito. Construída foi também uma biblioteca de boa dimensão – esperemos que tenha muitos e dedicados leitores -, um espaço de restauração, também de boa dimensão, aquilo que à primeira vista nos pareceu um dog park, um espaço desportivo ao ar livre, junto à escola, e alguns equipamentos urbanos de fitness.
As árvores foram recém plantadas, necessitam de tempo para crescer, o rio foi encanado e atravessa o parque, a parte edificada é modular e parece, à primeira vista, não ser de tal forma original ou complexa que tenha apresentado grandes problemas de engenharia ou de arquitetura, a configuração do parque é substancialmente plana.
A parte “intermodal” deste equipamento é constituída por uma rua com várias paragens de autocarro seguidas, em ambos os lados da rua.
Não nos detivemos nos discursos da praxe que habitualmente pontuam este tipo de inauguração, com ranchos folclóricos e bandas de música. No entanto, destacamos a parte do discurso do atual presidente da Junta de Freguesia da V. do Pinheiro e Sto. Estêvão das Galés, quando referiu uma conversa havida há anos, em que, interpelado por Hélder Silva, Presidente da Câmara de Mafra, acerca do seu maior anseio para a freguesia que dirige, terá respondido, “quero um jardim”, e assim foi, alguns anos e alguns percalços depois, cá esta o tão ansiado e badalado jardim do senhor presidente.
Já Hélder Silva, Presidente da Câmara Municipal de Mafra, entidade que pagou a obra e escolheu quem a havia de construir, fez hoje – a correr contra a chuva – o “discurso do parque”. Proximidade, Ambiente, Recreio, Qualidade, União, Esperança, segundo disse.
Este novo parque urbano vem melhorar, claramente, a qualidade de vida da freguesia, disponibilizando um espaço verde de lazer, numa área do concelho que se está, paulatinamente, a transformar num dormitório.