Depois de concluídas as obras de dragagem e bombagem associadas à requalificação do Portinho da Ericeira, avança agora a 2ª fase da obra de reparação do quebra-mar do porto da Ericeira.
Segundo dados do Ministério do Mar, na 1ª fase de dragagem de manutenção da bacia portuária foram removidos 60 000m3 de areia, realizando assim “um pedido dos pescadores que esperavam por esta dragagem há mais de quatro anos”.
Agora, depois de consignada a empreitada, avançam as obras de recuperação do quebra-mar do porto da Ericeira .
Esta obra “contempla a execução de trabalhos de reparação e reforço da cabeça da estrutura, através da colocação blocos Antifer de 550 kN, em substituição dos atuais que se encontram danificados, e na construção de uma banqueta no pé de talude do manto resistente, por forma a reparar os danos relevantes na cabeça da estrutura, materializados pela remoção de inúmeros blocos do manto resistente, ocorridos durante os últimos invernos desde 2013”.
O quebra-mar apresentava já um assentamento assinalável na sua extremidade, pelo que “sem esta intervenção, corria o risco de vir a ter danos estruturais irreparáveis”.
A empreitada, no valor de 2 247 000,00 € (+IVA) e com o prazo de execução é 270 dias (9 meses) irá permitir “repor a segurança estrutural do quebra-mar e manter a proteção do porto de pesca e do canal de acesso, bem como de toda a zona de praia”.
Numa câmara que é, quase desde sempre, do PSD, ironicamente, acaba por ser na vigência de um governo socialista apoiado pelo PCP e pelo BE, que esta obra se inicia e se desenvolve. A História é assim mesmo, falha de singularidades, ou, se quisermos, plena delas.
